O passinho, estilo do funk carioca reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro, levantou o público da 20ª Bienal Internacional do Livro no painel “A arte rompendo barreiras – Exposição Vazar o Invisível”, promovido pela Secretaria Especial da Juventude (JUVRio) neste sábado (11/12). Além da dança, o estande Paixão de Ler da Secretaria Municipal de Cultura apresentou um debate entre artistas que refletiram a respeito da arte como uma possibilidade de transformação, rompendo barreiras que existem na sociedade.
O painel aconteceu também na sexta-feira (10/11), com o artista de dança e pesquisador, Hugo Oliveira, e a jornalista Gabriella Marinho. Juntos, eles conversaram sobre a história do passinho, da dança como forma de representatividade e a experiência da jornalista com a cerâmica e as artes em sua vida. Hugo, que é também escritor, realizou o pré-lançamento do seu livro “Vem Ni Mim Que Eu Sou Passinho”.
Neste sábado, o encontro foi mediado por Jefferson Barbosa, jornalista da plataforma de PerifaConecction, com as convidadas Lidi de Oliveira, coordenadora do Laboratório Arremate, e Juliana Barbosa, designer e ilustradora do livro “O pequeno príncipe preto”, de Rodrigo França. Juliana lembrou da importância da família na pavimentação do caminho do artista.
— O incentivo dos meus pais sempre foi essencial para a minha formação. Essa cama de retalhos e caminhos que a gente vai cruzando pela vida nos leva para a arte e é formada por múltiplas camadas acumuladas desde a infância — destacou a designer.
Os dançarinos Yuri, Wallace, Diogo e Pablo fecharam o painel, com muita alegria no ritmo do passinho do grupo OZ Crias. A participação da JUVRio na Bienal do Livro será encerrada com a mesa “Perspectivas sobre a Literatura Infanto-Juvenil Brasileira”, às 15h, deste domingo (12/12). O espaço está localizado no Pavilhão Azul – F02/G03 – do Riocentro, na Avenida Salvador Allende, 6.555, Barra da Tijuca.